domingo, 7 de outubro de 2012

PSB: 2014, 2018

Predição envolve problemas até nas ciências exatas. Na política, onde quase tudo são nuvens, é ainda mais difícil uma grau razoável de acerto. Na prática é o dia a dia das avaliações conjunturais que vai corrigindo as leituras, salvo as falhas em que o olhar comprometido vai para o lado errado. 

De qualquer forma a leitura de Ilmar Franco, rebatida para o DF e focada em 2014 dá uma pista das escolhas que o PSB poderá fazer. Se não for o esperado, esperançado?, compondo um grupo independente alternativo, a possibilidade poderá ser a do compromisso com a base de governo do âmbito federal. Não é apenas Eduardo Campos quem não precisa ter pressa. Rollemberg, que sempre parece bem alinhado à Campos [1], também pode ser mais sensível às demandas das bases de seu partido e não ter pressa pressa alguma de ser alternativa à atual estrutura de poder no DF.

[1] A evidência se produziu alguns meses atrás, antes até do PPS se afastar do governo do DF, quando Rollemberg viajou à Pernambuco falando em se afastar do governo e voltou com o discurso bem mais brando, já falando em esperar uma oportunidade e na unidade interna.

DC

Eduardo Campos e o PMDB, por Ilimar Franco 

Ilimar Franco, O Globo 

Desde que seu nome passou a ser cogitado para concorrer ao Planalto, em 2014, o governador Eduardo Campos (PSB) tem conversado com a cúpula do PMDB. Um dos dirigentes do partido resume a estratégia do socialista: “Eduardo não quer acirrar nem antecipar confrontos. Ele quer estar bem com o PMDB para obter seu apoio em 2018. Depois de 16 anos de PT no poder, é a vez da mudança de eixo na base aliada. Ele quer ter o maior partido ao lado dele. Para 2014, ele não tem o PSB unido. Márcio Lacerda está com o Aécio, e Cid Gomes, com Dilma. Em 2018, não será fácil para Dilma fazer alguém. Vai ser a hora dele. E ele espera a simpatia do PMDB”. 

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